Mantém-te, segura-te!



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Mantém-te fiel a ti mesma e segura-te de cada vez que sentires o desejo de mudar a assolar-te, de forma descontrolada. Se te mantiveres fiel ao que descobriste sobre ti, após longas incursões ao teu interior, aos estados de alma que por vezes não entendias e que pareciam estranhos aos outros, poderás segurar o que passaste a desejar, num desejo que não chega quando se quer, mas quando já muito se pediu.


Dizeres o mesmo, mas permitindo-te de mudar de opinião quando o que dizes já não fizer sentido. Dizeres jurando, quase, a pés juntos, que tens razão e que a pessoa que mais ninguém vê, foi vista por ti da forma certa. Dizeres aos outros o que pretendes fazer, depois de já o teres dito a ti mesma vezes sem conta, assegurando-te de que pode mesmo resultar, nunca será fácil, mas se te mantiveres e se te segurares do que até a ti poderá vir com dúvidas, vai funcionar.

Existem mortes que não nos deixam morrer mesmo, não para quem nos olha, apenas para os que nos sabem ver, mas que nos matam devagarinho, roendo e corroendo sonhos que tanto tentámos afastar. Existem mortes graves, as que matam a esperança e as que nos deixam sem forças para recomeçar. Mas também existem as mortes momentâneas, as que apenas chegam quando nós mesmos não deixávamos morrer o que nos impedia de continuar. Existem mortes que não nos matarão, apenas a alguns pedaços de nós, os que já não poderíamos juntar para continuar.

Mantém-te e segura-te quando achares que não estás a conseguir, porque tudo o que é cíclico vai e vem, faz e desfaz, morre, mas volta a nascer!

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