Achei que sim, mas enganei-me!

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Nunca me atrevi sequer a sonhar que poderia perder-te irremediavelmente. Achei que irias estar sempre lá, nos meus dias, nos nossos e que eles seguiriam como os planeámos, na vida um do outro, amando-nos, ralhando, rindo e chorando, mas juntos. Hoje os dias são menos brilhantes, até quando o sol é tão quente que me queima por dentro, mas mantém a alma gelada, porque agora já sei o que significa nunca mais poder voltar a ter-te por perto. Dizem-me que olharás por mim, que a tua estrela jamais parará de brilhar por mim, mas recuso-me a  ouvi-los, dói demasiado pensar que deixei tantas coisas por dizer e que agora já não o posso mais fazer. Por vezes a porta parece abrir-se e corro para te receber, mas nada acontece, tu não chegas e eu não sei como vou resistir.

Quem te disse que tinhas permissão para me abandonar, não sabias já o quanto preciso de ti e como sou dependente da tua força para também me fortalecer? Não sei o que me resta agora, nem como vou conseguir parar de gritar sem que nenhum som saia de mim, estou a morrer por dentro e a desejar que me definhe e pare de respirar porque tenho que te voltar a ter. Por favor amor, só que seja uma vez mais, para que me abraces e me digas que vai tudo correr bem, ajuda-me, ouve as minhas orações quando estou de joelhos, no mesmo chão em que te tive tantas vezes, leva-me contigo.

Não faltam os que me dizem que vou resistir, que muitos passaram pelo que me atormenta agora, mas sorrio de tristeza e de incompreensão perante o que julgam os outros saber. Perdi o meu melhor amigo, deixei de te poder telefonar vezes sem conta para dizer coisa nenhuma, apenas para te ouvir e sentir que estavas em todas as frentes. Será que te disse vezes suficientes que te amava mais do que a mim mesma? Será que fui a mulher que precisavas em cada percurso? Será que sentiste TUDO o que senti por ti? Já não me vais responder e vou passar o resto dos dias que me sobrarem a duvidar, sem a mesma certeza que tenho agora de que não voltarás mais!

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