Será que sei ao que vou?



Temos que saber de que forma segurar nas mãos o nosso futuro, mas nunca será pacífico e certamente que ficaremos mais visíveis aos olhos dos outros pelo atrevimento e pela determinação. Supostamente não seria suposto sabermos o que queremos. Incrivelmente, num século tão revolucionário, lutamos diariamente com a revolução interna que criamos apenas por afirmarmos saber de nós.
Temos que encontrar o nosso ponto de equilíbrio, resistindo ao que todos parecem esperar e querer de nós, mas sem participarem dos revezes ou dos medos que nos envolvem a pele. Nunca conseguiremos reunir consensos e apenas restarão uns quantos no final, os igualmente lutadores e de visão mais alargada.
No meu futuro quero estar eu toda e mesmo que precise de deixar alguns "pedaços" para trás, sei que serão os que nunca me poderiam acompanhar. Tenho que me manter fiel à pessoa que reconheço, de contrário apenas flutuarei por aqui sem saber onde pousar cada pé. Tenho que querer muito o que me deixará renovada, porque recuso desistir, parar ou sequer impedir-me de ansiar por mais e por tudo.
Temos que saber quando é o tempo e o momento certo, e até quando não existam certezas estaremos certamente mais habilitados para decidir do que qualquer outro. Temos que tomar nas nossas mãos o nosso destino. Temos que nos manter nos carris, porque quem depende de nós estará a olhar de forma atenta, sorvendo cada risco corrido, mas sorrindo perante mais uma conquista. Temos que continuar a esperar muito mais do que o ontem nos trouxe e hoje será um dia tão bom como qualquer outro para começar...

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