São tantos os que ouvem, mas não escutam!



São tantos os que ouvem, mas não escutam, que falar começou a ser mais valorizado, pelo menos para mim. Não temos que nos repetir, vezes sem conta, para que os outros encontrem sentido nas palavras. Não devemos martelar cérebros apagados, achando que o muito derrubará o pouco, o pequeno e o indefinido. Não devemos achar que nos cabe, apenas a nós, ensinar quem se recusa a aprender.

São tantos os que já aparentam ter todas as ferramentas, mas que no entanto permanecem vazios e sem perceber que elas nunca serão apenas académicas, terão que já ter sido derramadas, vividas e presenciadas vezes suficientes para que as possam replicar. Já não julgo tanto quanto fazia antes, estou bem mais conformada com o percurso dos outros, mesmo que seja demasiado lento, mas avalio e uso as palavras que EU escuto, porque soube de que forma as ouvir, de quem e quando.

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