Para onde foi que olhei quando te vi?



Para onde foi que olhei quando te vi e o que foi que vi quando me olhaste de volta?

Os acasos nunca o são de todo e disso nos apercebemos cada vez mais, se estivermos atentos. Tudo chega quando é suposto e nem um segundo antes, mas tudo o que já não pode permanecer também acaba por partir. As pessoas, os lugares, os momentos e até as coisas, serão nossas se realmente nos tiverem que pertencer e é tão mais simples entendê-lo quando passamos a dominar a dinâmica da vida.

Para que lugar precisámos de ir ou de estar, para que pudéssemos passar a estar juntos?

O melhor de nós é facilmente entendível por quem nos ama, mas duramente avaliado por quem não se envolve no que temos e que é único, porque como nós apenas nós mesmos. O pior de cada um facilmente perdoável por quem nunca se tornou um alvo, mas bem sofrido pelos que levam, dia sim e dia também, com os males e fantasmas de que padecemos. Estaremos para o outro se nos fizer sentido que ele esteja na mesma passada, de contrário.

Para onde te foste quando deixei de te ver, mas continuei a sentir? Ajudar-me-ia imenso saber.


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