Para onde será que vou?



Ainda não sei onde vou parar, mas já sei que preciso de partir, de deixar o que comecei acreditando que era o certo, mas percebendo que sou muito mais do que um lugar, por melhor que ele seja.

Fui permitindo que a vida escolhesse por mim, delegando-lhe a responsabilidade que me cabia por inteiro e não ficando, obviamente, contente com o que me chegava. Sou eu a condutora do meu destino e não posso, em nenhum momento, largar da mão o que me foi "oferecido". Devo, em todos os momentos, explicar-me bem e desejar ainda melhor cada figura, para que nunca restem dúvidas quanto ao que preciso de ter para poder finalmente ser.

Ainda não sei em que dia volto a respirar de alívio, sabendo que o que tanto pedi finalmente chegou e chegando eu a casa, porque a reconhecerei.

Permiti-me acreditar nas histórias que me contavam e acrescentei uns quantos pontos para a embelezar, mas a realidade apresentou-se mais dura e implacável, sobretudo para me acordar e forçar a reentrar no percurso certo. Perdi umas quantas noites de sonhos furados e muitos outros dias de projectos que nunca saíram do papel, mas acabei por sair do marasmo e concedi-me o direito de escolher, determinar e reajustar, agora só me resta parar de esperar e finalmente concretizar. Estou pronta!

Enviar um comentário

0 Comentários