Quem é que que aceita o mal declarado?



Quem é que sente vontade de voltar ao que não tem sabor, é difícil, desgastante e incompleto? Quem são os loucos que dão segundas chances aos desamores, às dúvidas e aos males de alma? Quem é que se devota à escuridão depois de ter visto a luz, aceitando de volta palavras vazias e sem sentido? Pois, provavelmente ninguém e a isso se chama evolução, emocional e espiritual. Se não nos cuidamos a tempo inteiro, ouvindo com atenção o que nos pede o corpo e respeitando o coração que por norma bate de forma compassada quando é respeitado, os males entram e instalam-se.

Temos todos um lugar que nos serve e faz sentido. Temos raízes que gostaríamos de manter, mas não sendo árvores e a cada dia mais forçados a mudar, aceitamos que as mudanças nos melhorem e ensinem o que faltava. Temos, alguns de nós, razões para impedir que a razão alheia nos perturbe demasiado. Temos o que somos capazes de criar.

Quem é que nos ensina a respeitar o que nos pertence, o corpo e tudo o resto que o mantém a funcionar de forma saudável? Nós em primeira e última instância!

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