Estás a conseguir ser tu o tempo todo?



Estás a ser quem reconheces, ou apenas te deixas ir, sem pensar demasiado, talvez para que não tenhas que te mudar?

Quais são os custos reais duma mudança interna? Até onde precisamos de ir, para lá da nossa zona de conforto, para que finalmente estejamos onde é suposto? Do que precisámos de abdicar, ou de quem, para que nos mantivéssemos inteiros e reconhecendo cada atitude e escolha?

Nunca me disseram que crescer emocionalmente seria fácil, não que alguma vez o tivesse considerado, mas também nunca me disseram que teria que fazer grande parte do percurso sozinha. Tenho uma inveja saudável de quem se mantém ladeado de pessoas boas, impulsionadoras e positivas. Talvez tenham sabido o que fazer e quando, para que crescessem próximas e que mesmo distantes em milhas, nunca se separassem. Talvez sejam apenas mais iluminadas e generosas, ou talvez tenham simplesmente encontrado o "ouro" que rege a vida.

Estás a ser tu o tempo todo, mesmo que com alguns intervalos para que também os outros brilhem, ou estás a escudar-te para que possas passar incólume pelos pingos da chuva?

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