Tens forma de saber que estás viva?



Quando é que sabes que já não estás a ser e a fazer o que te deixa inteira e de bem com cada uma das inevitáveis escolhas?

Se não te faz bem, se já não acordas cheia de motivação e propósitos, então deixou de ser certo. Admiti-lo pode ser um processo demorado, mas identificá-lo certamente que te liberta do peso que as incertezas provocam. .

. Quando os sonhos são mais frequentes do que a realidade. 

. De cada vez que os sabores que te espicaçavam, no bom sentido, o palato, deixam de saber ao que quer que seja. 

. Assim que adormecer deixa de carregar o sono reparador, alguma coisa tem que ser mudada, ou reajustada.

Será que já sentes que as tuas palavras deixaram de fazer sentido? Para onde passas a olhar quando o olhar se perde na multidão, ou já não te dissocias das poucas pessoas com as quais te cruzas, passando a simplesmente anuir, sem grande vontade, ao que repetem até ao cansaço emocional? Para onde te viras, quando percebes que deixaste de ter para onde fugir?

Se não te ajuda no eterno processo de crescimento, já não é válido, por isso descarta o que sobra e acrescenta-te de tudo o que ainda te servirá no futuro. Se não te agita o coração, relembrando-te de que estás viva, então arriscas-te a uma morte lenta e demasiado penosa para que te consigam reanimar.

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