Como és para quem te vê e procura?


Que papel tens na vida dos que permanecem contigo, não importa a distância e o tempo que lhes devotas?

De uma forma ou de outra, todos buscamos uma sensação de normalidade que nos permita prosseguir com os mesmos planos, mas planeando ainda com mais intensidade e determinação. Queremos que a normalidade se cole e que o novo não nos arranque do conforto imaginário, porque a verdade é que tudo pode mudar apenas com um piscar de olhos. Procuramos, de forma incessante, tudo o que nos recorde do lugar onde achamos pertencer, controlando o incontrolável, mas escolhendo acreditar que é possível.

Que pessoa és para os que procuram alguém confiável, disponível e maduro o bastante para dizer exactamente o que precisam de ouvir?

Tens que já ter percorrido, vezes suficientes, os percursos que agora lhes surgem, por escolha ou necessidade, sabendo onde pisar, mesmo que as passadas tenham velocidades diferentes. Precisas de já ter história que baste para ser contada depois de devidamente compilada. Deves saber o que lhes apontar para que a busca seja mais suave, mas permitindo-lhes algumas pitadas do novo para que se surpreendam e saboreiem o que lhes coube. Precisas de os saber ler, ouvindo os pensamentos que não arriscam pôr em palavras.

Que pessoa te tornaste para as tuas pessoas importantes?

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