O que sinto de cada vez que sorrio?

Smiling from within!


O meu riso não é contínuo, mas o sorriso está sempre comigo e com a pessoa que desenho e melhoro todos os dias. Gosto da minha forma de gostar, porque é serena, determinada e tão natural quanto são os inúmeros sorrisos que largo. Gosto do amor que faço enquanto estou a ser amada e gosto de esperar demasiado de tudo, porque as partes pequenas de todas as coisas que me permito viver nunca me bastarão, mesmo que saiba que será com a soma de cada uma delas que me farei e sentirei grande. 

Escolhi o lado prático e descomplicado da vida porque todos os outros me roubam demasiada energia, a mesma que me forço a usar com quem me está verdadeiramente na pele. Decidi que preciso de parar com as expetativas vãs, ou de contrário passarei o meu tempo útil a ser desiludida, por mim em primeira instância, porque aos outros apenas caberá apenas o que já tiverem. Deixei de rotular o que alguns entendem por amor e passei apenas a amar como sou e com tudo o que armazenei para poder tão somente usufruir enquanto o sentir.

O meu riso é mais espontâneo hoje e já nada do antes o ensombra, porque consegui finalmente manter a liberdade em aberto, aquela que me permitirá ficar ou simplesmente terminar com o que já não me bastar. O meu riso carrega-me o rosto com o sol que mantenho dentro para os dias mais cinzentos que virão de forma teimosa e determinada, mas a luz que levo para qualquer lugar de escolha, escolherá o que for claramente melhor para mim.

Enviar um comentário

0 Comentários