E o amor é?



Primeiro que tudo o amor é um tema inesgotável. Tudo gira em torno dele, no muito que se tem e até cansa, ou na falta que nos diminui e deixa vazios. Nada como o amor para nos derrotar até nas vitórias, deixando-as com um sabor agridoce. Nada como a falta do amor para não termos rumo, ou para nos mantermos indefinidamente à procura dele.

Falsos e fracos serão os que dizem não precisar do amor, mas assim apenas se magoam a si mesmos, iludindo-se,mas sem convencer ninguém. Nós alimentamo-nos do que nos alimenta. Nós procuramos aquilo com o qual nos identificamos e nos deixa capazes de aguentar qualquer tempestade. Nós somos apenas metade de qualquer coisa se não tivermos amor e pouco mais do que nada, ou coisa nenhuma, se não o soubermos reconhecer e manter.

O amor para mim é certamente bem diferente do que é para ti, mas no geral e no essencial, é o que me deixa mais capaz, mais pronta, mais disponível e mais feliz. O amor é o que quisermos que ele seja, a nossa condenação ou a doce salvação. O amor é o que tenho e preciso, porque sem ele sou muito menos. Já o aprendi a incluir no que faço, agora só preciso de o saber dirigir para o que ainda preciso de fazer. O amor são muitos amores juntos e um que não se mistura nem que o mexa e remexa. O amor é um único sentimento que me prova que terei sempre muito que aprender, porque nunca dependerá apenas de mim.

O que é o amor para ti? Confidencia-me se fores capaz e prometo que o eternizarei por palavras. Para já e para começar, desejo-te todo o amor que fores capaz de beber!

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