De que forma se lida com uma mulher que escreve? Mal, é o que se percebe, ou percebo eu, que volta e meia dou de frente com uns quantos quadrúpedes que se põem a tentar entender cada sílaba, quando já lhes é naturalmente difícil escutarem o que quer que seja que acabem a ouvir. Não somos, obviamente, melhores do que as restantes mulheres, graças a Deus, mas temos uma exigência natural que é agravada pelo uso "exagerado" de palavras. A mulher que escreve parece ser incompatível com o resto do mundo masculino, a prová-lo as constantes avaliações e consequentes decepções. Se os ditos cujos preferem acreditar que existe sempre algo sublimado, quem somos nós para o desmentir, mesmo que o façamos frequentemente? Será total incompatibilidade perante o raciocínio rápido e pleno de conteúdo, ou insegurança no discurso que deve fluir, ao invés de ser estudado? Não compreendo o medo agravado das palavras. Não tenho forma de encaixar a dificuldade em articular o vocabulár