Estamos a cada dia mais determinados, mas mais sozinhos. Já não parecemos procurar a nossa metade, talvez porque tenhamos entendido que somos um só e completos, mas estamos decididamente mais solitários e desconfiados e impacientes e inflexiveis. Já não procuramos aprovação e estamos onde nos fazemos falta, mas passamos o tempo útil a falar do que ainda não temos e parece ser sempre tanto quando somos apenas nós. Estamos constantemente a planear o que nos deixa mais livres, mas sentindo-nos invadidos por uma prisão emocional que nos sentencia sem qualquer pena determinada. Já não usamos o "nós" vezes que bastem e o "eu" chega a ser exaustivo e revelador de enorme insegurança. Estamos em constante fuga e assumimos que a dependência nos enfraquece, no entanto não parecemos mais fortes, não aos nossos olhos. Já não dividimos o importante, mas subtraímos o que multiplicaria o outro. Estamos mais egoístas e incapazes de olhar e ver, mas querendo e esperando ser vi