Há tanto para se ser...



Há que poder ser diferente, querendo e vendo o que muitos não conseguem, mas percebendo que pela diferença pagamos preços elevados. Há que conseguir explicar o óbvio de forma simples, para os que não entendem ou recusam ver. Há que ter coragem para mudar por dentro, começando pelo início e seguindo até ao fim da determinação, sem nos desviarmos do que nos motivou. Há que ultrapassar a inquietude, sabendo esperar pelo tempo e momento certos. Há que ter fogo para derreter vontades incoerentes e dum frio que gela até os mais cautelosos. Há que não arriscar planear demasiado, mas ainda assim deixando uns quantos planos soltos, não vá a indiferença instalar-se. Há que resistir à tentação de "escarafunchar" corações com uma colher (ai que cenário macabro...) os que parecem padecer de morte anunciada. Há que abanar, com enorme intensidade, cada uma das estruturas construídas, para nos certificarmos da sua estabilidade. Há que resistir e persistir de forma estóica a tudo o que nos chega, bom ou mau; Quente ou morno; Com sabor ou totalmente insonso. Há que conseguir ser sempre muito para além do que já acreditamos ter.

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