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3.9.22

Estou à tua procura!

setembro 03, 2022 0 Comments

 


Olá a ti que não pareço encontrar, mesmo que tenha que admitir que nunca te procurei,

Como é que serias se fosses a minha versão masculina? Quantas voltas emocionais darias para que nunca precisasse de precisar de ti, porque estarias sempre? Até onde irias, sem medos, nem dúvidas, para que pudesses estar verdadeiramente comigo?

A minha versão no masculino seria um enorme desafio, até porque nenhum saberia de que forma se silenciar perante o amor gigante que seguramente sentiríamos um do outro. Ter do outro lado de mim quem me soubesse ver, sabendo que nunca teria em demasia, mas que a palavra escassez jamais faria parte do vocabulário, permitir-me-ia repousar a mente que mantenho inquieta.

Como seria não ter que me provar, segurar ou sequer explicar? Quanto de nós conseguiríamos viver, vivendo verdadeiramente o que sentíssemos, sem que precisássemos de nos reduzir ou questionar? O que nunca precisaríamos de dizer, porque tudo seria dito sem máscaras ou lugares obscuros?

A pessoa que a minha saberia reconhecer e que até poderá estar à minha procura, jamais me passaria o oposto do que sentisse e jamais se sentiria ameaçado pelo amor que lhe tivesse, porque o dele seria igual.

Como é que te posso encontrar, agora que já te decidi procurar? 

Até já,

S.A.

5.7.22

Para ti que és um amor novo!

julho 05, 2022 0 Comments


Olá amor novo,

Deixa-me começar por te lembrar dos começos. Permite-me reforçar o teu desejo de voltares a sentir o amor que já te tenho. Faz-me a vontade e acredita, desta vez, que podemos ser nós e que temos tudo o que precisamos desde que encetámos o que parecia ser uma busca interminável. Sabemos bem quantas vezes tentámos e falhámos, mas e porque a prática faz a perfeição, aqui estou eu, perfeita para ti e mais do que pronta para respirarmos, compassados ou não, mas juntos.

Não sou grande coisa a cuidar das flores, mas tenho as que prefiro e dessas não me esqueço de alimentar e manter vivas. Não sou a fada do lar e tenho uma relação de amor-ódio com a cozinha, mas consigo alimentar a tua força, reforçando os desejos que te manterão a querer-me como nunca fizeste antes. Não primo pela capacidade de me sossegar quando me desassossegam, mas se me mantiveres colada a ti, permitindo que sinta o coração que terá que bater por mim, apenas por mim, tornar-me-ei na cura de todos os males que carregavas antes. Não convivo bem com os silêncios, por isso tens permissão para usar todas as palavras que saberei como filtrar.

Não sabia que esperava por ti, não até que te passei a sentir, de forma real, com nome, com uma energia muito igual à minha e com todas as histórias que as minhas passarão a juntar. Não sabia que estava pronta para te amar, até que passei a sentir este amor de forma tranquila, mas determinada, mantendo-me quieta, mas agitada o bastante para já te querer aqui.

Para ti que és um amor novo, desejo a capacidade de me quereres como já sei que te quero!

De um coração para outro,
S.A.

10.6.22

A carta que não abri!

junho 10, 2022 0 Comments


 Olá a ti,

Estou a responder à carta que não li e nem sequer me atrevo a abrir. Quero acreditar que ainda sei o que me perguntas, talvez porque o tenha feito demasiadas vezes sem qualquer resposta. Preciso de antecipar todas as palavras, escritas em cada linha, seguindo os pensamentos que nos cabiam a ambos. Desejo, mesmo, que me estejas a pedir o que me negaste e a tentar resgatar o que até já era teu. Mas ainda assim sei que não a consigo ler.
Já olhei para o remetente mil vezes. Já engelhei o papel, o mesmo que acabou molhado pelas lágrimas que caíram descontroladas, mas ainda não a abri. Já tentei sentir o teu cheiro, imaginando as vezes que te movimentaste na cadeira, desconfortável e inquieto e já resisti à tentação de "te" rasgar em mil pedaços, ainda assim e para memória futura, quero que saibas que sempre soube de cada razão e que te perdoei. Quero e preciso que entendas que sempre estive muito à frente no nosso caminho e que continuo a recusar atrasar-me. Quero que pares de te desgastar, porque deixou de importar, mesmo que me importe sempre contigo. Quero que finalmente me deixes ir, porque deixámos de ter forma de voltar.

Estou a recusar-me ler a carta que agora te respondo, muito provavelmente com as palavras que não quererias ler, mas apenas para te dizer adeus e a tudo o que poderias ter dito para atenuar a dor imensa que deixaste. Não vou ceder, porque se abrir esta porta, entrarás de rompante para me lembrar de tudo o que me esforço por esquecer.

De mim a quem perdeste,
...

25.3.22

Obrigada meu querido!

março 25, 2022 0 Comments
"Eu gosto de escrever, eu gosto de escrever, crer ver  Ver, crer, eu gosto de escrever e escrevo até até poema" - Gabriel o Pensador (Linhas Tortas)


Olá meu querido,

Soube-me tão bem saber de ti, que te importas e que ainda pensas em mim. Foi tão bom que me deu alguma da energia que já ameaçava fugir, foi mais uma bombada de oxigénio e por isso sei que ainda não morro desta!

Deve haver muito pouco que me falte dizer-te sobre mim e sobre o efeito que me provocas, mas por mais que te ofereça sentimentos em forma de palavras, sinto que nunca serão suficientes, sobretudo para que não duvides, um minuto que seja, de que te fui reservada e por isso me mantenho aqui, à tua espera. Já não perco tempo a tentar perceber se faço bem ou mal, se me vou arrepender ou reconhecer que estava certa, ao invés deixo que os dias sigam o seu curso natural, comigo na dianteira obviamente e contigo no pensamento, no corpo, no respirar e até no olhar que nunca é para os outros, porque teimas em estar em todos. Sentir a tua falta dói, mas sei que foste das pessoas que conheci, a mais perfeita e a que se encaixou de um forma que se sente melhor do que se explica, por isso entendo que ainda não terminou e que não me sais por alguma razão, a única, a possível, a que muda tudo.

Gostava de saber se estás bem, se cuidas de ti, se te manténs pronto, se estás à procura do que pareces ter perdido, lá atrás e se ainda permaneço, pouco, muito ou quase nada. Gostava sobretudo de te ouvir a voz e de perceber por onde anda o teu coração. Gostava de parar de te imaginar, de olhar para os lados e para trás quando caminho, na esperança de que me surjas, imponente, determinado e forte, como só poderá ser o homem da minha vida. Gostava de não precisar de mais nada que não fosse de nós para ser feliz.

Não fiquei nostálgica, nem me culpei pela esperança que até pode ser vã, apenas usufruí e quase que te saboreei. Fizeste-me bem, obrigada.

Continuo a ser a mulher que te adora!

Beijo doce,
S.A.



18.6.21

A carta que nunca escrevi!

junho 18, 2021 0 Comments


Olá meu amor,

Tenho olhado, de forma circunspecta e quase alheada da realidade, para uma folha de papel vazia que tento em vão preencher. Tenho sentido que já nada me preenche, nem sequer a ideia do que fomos e tivemos. Tenho-me deixado ir, sem muita vontade de te arrumar, mas sabendo que terá que acontecer.

Foi sempre natural para os dois as trocas constantes de cartas. Adorávamos a espera, a abertura do envelope e o cheiro da tinta permanente. As respostas eram pensadas e tínhamo-nos prometido abordar tudo, não deixando nada por dizer e sentindo que apenas assim nos passaríamos de forma mais inteira. A escolha do papel timbrado com o nome, os desenhos de corações e a assinatura desenhada, tudo servia para que nos servíssemos melhor, mas não passámos muito delas.

Ainda não sei bem o que escrever, talvez porque não espere pela resposta, os teus silêncios há muito que se instalaram, tirando-me o chão que pisava com tanta confiança e certezas. Talvez acabe por não te enviar a que considero ser a última, muito provavelmente porque já nem a irias ler. 

Os momentos a dois terão que ser definidos por ambos e assim aconteceu até ao dia em que te consideraste mais importante e me deixaste de querer. Os planos só farão sentido se nos incluírem em cada etapa, mas a verdade é que o "nós" mudou e com a falta dele a tua ausência definitiva. O que desejamos só contará como importante se o outro nos tiver no desejo, de contrário não passará dum sonho e o acordar inevitável.

Ainda não sei o que vou escrever, mas de repente até isso deixou de ser importante, por isso a folha permanecerá assim, em branco, tal como o nosso final.

Adeus meu amor,

Eu

9.12.20

21 primaveras!

dezembro 09, 2020 0 Comments


Olá meu filho Ruben Paulino,

Primeiro que tudo parabéns por mais 1 ano, saber da tua força, determinação e montanha de desejos, todos para concretizar, sossega este coração de mãe TÃO abençoado. Chegaste cedo, logo pela manhã e contigo vieram novos desafios, aprendizagens e uns quantos medos, porque como podemos todos perceber, a vida, o mundo, o universo e tudo o que não controlamos, prega-nos umas quantas partidas.

Há algumas décadas passadas, aos 21 atingia-se a maioridade, mas "maior", "grande" e dono dum coração extraordinário, já és desde que te conheço por gente. 

Já peço muito pouco, mesmo que saibamos que as mães têm sempre pedidos gigantes, mas os maiores, que até poderiam parecer simples e naturais, passam pela tua felicidade, bem-estar, sonhos diários e MUITO amor, porque a mulher que te conquistar, terá tudo de ti (disse-me um passarinho que ela já chegou à tua vida😉).

Neste aniversário não estaremos juntos, mas o ser que tive a honra de receber nesta dimensão, porque me escolheu, compensa qualquer ausência. Usufrui de todos os dias e não tomes nenhum por garantido. Dá sempre na proporção do que pretenderes receber e acredita que deste lado da tua vida, estará, para ficar, o amor incondicional da pessoa a quem chamas de mãe, porque não estás apenas no meu coração, estás gravado na minha alma, aquela que me acompanha em todas as vidas.

Adoro-te meu filho,

Eu, a mãe

9.7.18

É sempre para ti que escrevo!

julho 09, 2018 0 Comments
Cool head


Olá meu amor, bom dia,

Já acordo contigo há algum tempo, sabe-me bem assim porque me permite ter uma outra razão para idealizar os meus dias, que de tão agitados, raramente sobram para mim. Quando coloco os pés no chão, saio do sonho no qual estiveste e a realidade começa, tão premente quanto é tudo o que preciso de tratar. Para que todos tenham o que é suposto, todos os outros, porque eu vou realizando cada actividade o mais naturalmente que consiga, fugindo da necessidade quase mecânica de ir estando e de me ir levando. Sei que dito desta forma parece um existência triste, mas não o é de todo, é apenas solitária, isso cada vez mais. Se puder completar tudo o que antecipei no dia anterior, seguindo uma agenda rigorosa e pesada, porque me obrigo a fazê-lo e porque me organizo, a mim e à vida que escolhi como se de uma empresa se tratasse, sei que resulta. Claro, só pode, o trabalho e as obrigações ficam em primeiro lugar.

Por vezes oiço umas citações fabulosas, do género: "Se não fazes o que gostas, aprende a gostar do que fazes". Valha-me isso, meu Deus, eu gosto de TUDO o que faço e tu sabes. Ponho amor e entrega em TUDO o que completo, diariamente, até à exaustão e olha que é MESMO até à exaustão.

Porque é que me castigo? Quem sabe numa outra vida não nasci chinesa, cheia de regras, de metas bem definidas e sem descansos semanais!

Sabes como é que metade "disto" mudava, não sabes? Tu mesmo me falas, pisas e repisas sobre o assunto. Se estivesses comigo. Se me pudesses sossegar. Se o meu acordar te tivesse ao lado. Se os meus pés tocassem nos teus, primeiro... Fazes-me falta, sinto-te a falta e nada do que escreva ou sinta, poderá alguma vez passar o quanto estás em mim para ficar. Não te quero deixar de respirar acelerado. Não quero que corras para mim (até que queria), mas quero que saibas que tudo o que começo por fazer, a cada início de dia, já te trás dentro.

De mim para ti que me entendes.

A mulher que te adora,
S.A.

20.5.18

De mim terás sempre tudo!

maio 20, 2018 0 Comments
i still write love letters to my hubby and he loves it.  <3


Olá meu amor,

Eu sei que falamos todos os dias. Sei que debitamos milhares de palavras por segundo,  mas ainda assim, nunca nos cansamos de nós, porque que há sempre muito mais por dizer e para saber.

Gosto de escrever para ti e sobre ti. Gosto de me sentir importante na tua vida, de te mudar os dias e os rumos. Gosto deste amor que começou para mim, desta forma, mas que para ti apenas se limitou a crescer. Gosto da nossa parte de dia, aquela em que mais ninguém entra ou faz falta. Gosto de gostar de ti assim.

Dizes-me, quase sempre, que posso ir aprendendo a baixar as defesas e a aceitar que és quem sempre me fez falta. Até que o percebo e tento, com todas as minhas forças, parar de lutar, porque mesmo que sejas real e que digas o que sentes e esperas de mim, a verdade é que existe sempre margem para erros.

De mim, terás sempre tudo meu amor!

É o que me sopras, gritas, apregoas e recordas, todos os dias, para que nunca arrisque duvidar. É, e tem sido, com essa tua capacidade imensa, de me sentir e ver como sou, que acredito estarmos no lugar certo, para durar, para nos acompanharmos quando o corpo e alma precisarem de repousar.

De mim terás sempre tudo, não te cansas de repetir e eu tenho que acreditar, porque continua a fazer sentido e soa a verdadeiro. Foi assim no exacto momento que te reencontrei.

Um beijo, doce da mulher que te ama,

M.A.

5.12.17

Devemos recordar o amor!

dezembro 05, 2017 0 Comments
Pequenos detalhes que me ganham, outros menores que me afastam... Adriana Albuquerque


Olá meu amor,

Porque faz sentido que o que teve importância se mantenha na nossa memória, hoje não poderia deixar de me recordar que há um ano atrás fui tua mulher e soube, quando me tocaste, que eras tu e que iria querer que ficasses, mas o que aconteceu de lá até aqui ditou o nosso afastamento, ou porque teria que acontecer, ou porque não soubemos manter o que demorámos a conquistar. Agora já importa muito pouco saber quais foram as razões, já as pisei e repisei e mesmo tendo encontrado algum sentido, percebi que simplesmente desistimos ambos, foi apenas isso.

Por vezes permitimos que a nossa insegurança, e as muitas perguntas que nos inundam a essência se propaguem como uma doença incurável, minando cada célula e fazendo com que sejamos incapazes de apenas parar, respirando fundo e continuando a remar para a frente. Sentimos a vergonha subir por nós, deixando-nos de face vermelha e com receio de que nos julguem pela fraqueza, pelas vidas que toda a nossa vida já carrega e acabamos por fechar todas as portas, uma a uma.

Ainda sinto a tua falta. Ainda quero a tua boca na minha. Ainda sonho com cada toque no corpo que te aceitou e que me ensinou muito sobre mim, mas já sou capaz de me recordar de tudo sem qualquer dor, apenas com um sabor, que mesmo quase a desaparecer, ainda é doce.

Hoje recordei-me do dia, do local e de todos os momentos que nos envolveram quando nos encontrámos e senti o coração a bater forte, sem saber muito bem o que viria depois e percebi que teria que ter sido daquela forma, naquele lugar e contigo. Hoje tenho vontade de mais, de não me parar, de nunca desistir dos começos, importando-me muito pouco com os finais. Hoje já não dependo de ti para ser feliz, sou eu outra vez, mas carrego-te comigo, porque ficaste onde deverias e porque me deste o que precisava, há 365 dias atrás.

Porque acho que devo manter tudo o que me fez crescer e porque nada da minha história precisa de ser reescrita, hoje por alguns momentos, fui tua mulher outra vez.

Até sempre,
M.M.

3.11.17

Carta de amor a quem perdi!

novembro 03, 2017 0 Comments
briannadamra.tumblr.com


Olá homem que julguei ser da minha vida,

Não sei como andas, mas acredito que estarás bem, mesmo que sem mim. Já há muito que deixei de questionar as tuas razões, ou de me diminuir, porque não fui menos do que precisavas, fui apenas quem escolheste não manter. Vou sempre incluir-te nos meus pedidos de boa sorte, os mesmos que dirijo a todos quantos me entraram coração dentro e me fizeram recordar o sabor de ser uma mulher desejada. O amor que te tive foi real e a entrega total, como em tudo o que faço na vida, porque se me importa cuido, se não me importa, nem mexo. O que te disse sentir foi sentido e tudo o que viste no meu olhar era-te dirigido. Nunca pensei em querer mais do que tinha contigo, porque já me bastava. O amor que chegou até ti estava carregado de tantas emoções, as que armazenara para quando chegasse quem me estaria reservado, mas parecem ter sido em demasia. Parecem ter-te sufocado, porque o que tinhas para dividir era apenas o que sobraria.

Agora, e sempre que olho de soslaio para trás, já te tenho um sorriso reservado e este será apenas teu, tal como as memórias que criei. Agora, e de cada vez que oiço a voz que reconhecerei sempre, apenas fica o bom e tudo o que me deste quando ainda não subtraias. Agora, mas só agora, sei que nunca poderias ter ficado, estávamos demasiado distantes, na entrega, nos sonhos, na esperança e nos projectos. Quero e vou querer sempre mais, tudo de mim para os outros e deles para que me devolvam cada emoção. Agora já me deito tranquila e não te levo comigo. Agora já acordo apenas eu, não estás e não permaneces pelo dia fora. Agora já posso dizer que não és quem perdi, és tão-somente o homem que não me soube ter. Agora estou leve e livre!

Para ti a quem amei inteira, um adeus sereno, comigo dentro.

Da mulher que já te pertenceu,
L.C.