Suavizar é preciso!

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Suavizar é preciso! Olha a tolerância mulher, refreia-te lá um pouco se fazes favor!

A sorte é que sou como o ar, por isso nunca me zango por muito tempo, nem me rio até parecer disparatada. Existe sempre algum equilíbrio no meu desequilíbrio e acabo a prosseguir, refeita do que me deixou menos bem. Já vou tentando suavizar tudo, vivendo e permitindo que vivam os outros, até porque não há outra forma e não faço qualquer questão de mudar o mundo. Mesmo que me sobre talento, ainda me falta o tempo e alguma paciência. Dá-me tanto trabalho ser como sou, ter subido todos os degraus que vejo quando me atrevo a olhar para trás, que nada nem ninguém me mudaria agora, sobretudo para pior. Já vou sendo mais tolerante, um nadita mais, respeitando melhor as impossibilidades dos outros, as suas velocidades tantas vezes paradas, as dúvidas que insistem em ter, ao invés de fazerem o mais fácil, perguntar. Tão simples que até irrita, porque eu quando não sei, pergunto e depois logo decido o que fazer com a resposta.

Estou a cada dia mais disponível para ver o que conseguem ver os outros, os que conheço porque o permitiram, pondo-me nos seus lugares difíceis de protagonistas e não levando ideias feitas. Até que tem resultado. Sinto-me menos acelerada. Penso, devagarinho. Reduzo para uma segunda confortável e aguardo que a lucidez e a vontade de apenas serem felizes, lhes solte o gatilho.

A conciliadora, quem sabe não me passam a conhecer assim, até porque seria um sinal definitivo de que ainda tenho mais por onde crescer!

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