Quando te beijo, sinto-te!

Unimo-nos para lá dos beijos!


Nunca parecemos saber o bastante da outra pessoa, não se não o procurarmos, não se de alguma forma não perscrutarmos o seu interior, não, se não estivermos atentos, usando do tempo que o tempo nos ofereceu quando chegou quem já nos mudou, para o bem e para o mal.

Estou a deixar-me ir porque já nos prometemos um recomeçar mais sereno e sem nenhuma das pressas que quase nos matou. Pressa de sentir mais; Pressa de deixar para trás dores e fantasmas; Pressa de apenas ter pressa, dando pouca importância a quem afinal a tem mesmo. Para ti falar de sentimentos nunca foi exatamente fácil, mas pareces estar a aprender. Já percebeste que tenho enormes pontos de interrogação, bem por cima de um complexo cérebro feminino. Já consegues usar de sensibilidade perante os meus meios recuos e sempre que tento tirar a mão, quando os arrepios me invadem, aperta-la ainda mais forte, largando-me um sorriso que me deixa de respirar mais pausado.

Estamos mais próximos e usamos de cada minuto para reaver as horas que nos escaparam para sempre. Estamos mais preparados para os reveses de um caminho que será sempre e de alguma forma acidentado. Estamos mais desejosos de unir desejos e de encontrar formatos que nos permitam ajustes. Estamos mais cheios de um amor que começou de forma determinada, mas que derrapou perante a minha determinação e a tua inconsequência. Estamos mais crescidos, é o que sinto.

Agora e de cada vez que te beijo, já és tu, passando-me finalmente o que sempre acreditei que terias!

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